Pouco depois do primeiro filme lançar, o elenco já estava novamente gravando o segundo filme da série, Harry Potter e a Câmara Secreta, mais uma vez baseado na obra literária de J.K. Rowling. As filmagens foram muito maiores e mais corridas do que as do primeiro filme, pois dessa vez eles tinham um prazo de menos de um ano pra entregar o novo filme nas telonas do cinema. Foi uma gravação corrida sim, mas também foi muito bem feita. A bilheteria após o lançamento, teve uma queda grande em relação ao primeiro, mas é sempre assim em qualquer série. O primeiro longa vem ás telas com um bando de curiosos, e quando chega o segundo, já temos fãs, os não fãs e os odiadores, dos quais mais da metade vieram a gostar da série ao decorrer da década.
Mas a queda não gerou dano algum á warner, muito pelo contrário. Gerou apenas lucro a esta. Dirigido pelo diretor norte-americano Chris Columbus, responsável também pelo primeiro longa da série, o segundo filme trás a história de Harry Potter em seu segundo ano, do qual novamente está repleto de mistérios, muito mais do que antes. O tema do filme continua infantil, porém dessa vez o clima tornou-se mais sombrio do que anteriormente, e já temos cenas mais assustadoras do que as do filme anterior. Se uma criança de 6 anos assistir a esse filme até o final, garanto que aranhas gigantes ou um basilisco não a cause medo uma hora ou outra (se bem que a dublagem brasileira estraga qualquer clima assustador, não é?).
Quando o longa lançou no cinema, eu não tive a oportunidade de assistir, assim como não tive no primeiro, mas rapidamente corri pra arrumar um piratão (é, típico daquelas crianças quando querem algo, não interessa a qualidade, ela só quer aquele) e assisti, novamente me maravilhando com toda a adaptação que ocorreu do livro ao filme. Sendo esse o maior dos 8 filmes da série, ele se torna um pouco cansativo ao decorrer da história, mas isso não é ruim. Metade deses pontos em que a história se torna lenta é formada por mistérios e alguns lances de alguns personagens.
A Câmara Secreta na minha opinião é o filme que possuiu maior fidelidade ao livro dentre todos os 8. Por quê? Bom, pra começar, cejamos quem é o diretor. Chris Columbus nunca foi muito bom em inovar. O que ele faz é passar do roteiro para as telas, sem criatividade demais, e muito menos inovação. O que interessa é cumpriro roteiro e fidelidade. O que o faz perder pontos no comando dos personagens. Ele consegue interagir muito bem com atores e atrizes crianças, porém contorce a história ás vezes gravando algumas das cenas de forma que as torna completamente diferentes de uma adaptação concreta. Em outras palavras, ele não cria um filme, ele cria uma cópia completa do livro (sem referências á saga opúsculo sol nascer - parte I (é assim?)). Bem, vendo pelo lado positivo, temos fãs a agradar. Para alguns fãs, copiar do livro e colar nas telonas é sinônimo de sucesso, o que não é verdade. Poxa, se você quiser que o filme seja totalmente fiel, crie o seu próprio, imagine o livro em sua mente. Se não pra que existiriam os livros? Os filmes servem como um complemento, um extra que os fãs têm o prazer de curtir. Muitos como eu, entendem que não é a fidelidade que torna o filme um sucesso, pois senão a saga não seria, jamais seria, o que é hoje. Pois a partir do terceiro, os filmes foram picotados completamente. E o engraçado é que muitos fãs quando assistem a um dos filmes da série no cinema fica notando apenas as cenas cortadas. Não liga pra atuação, não liga pros efeitos,pra fotografia, pra trilha sonora... e quando o filme acaba, fica com aquilo na cabeça "Diretor Maldito, cortou aquela cena e talz.."... galera, que fique bem claro, o diretor não corta cenas do livro.. é o ROTEIRISTA que define isso. É ele quem transmite tudo do livro para o roteiro do qual o diretor somente lê e cumpre sua obrigação de segui-lo.
Mas Chris Columbus se mostrou ser essencial para o inicio dessa série, pois com seus filmes num clima "infantil", ele trouxe crianças que conforme os filmes foram amadurecendo, elas também iam amadurecendo, se tornando adolescentes e adultos que ontinuaram fãs até o fim.
Bom, novamente vamos lá, explicando a história e mostrando alguns dos pontos positivos e negativos do longa:
A História começa nas nuvens, pela primeira vez em muitas outras, da qual vemos o maravilhoso logo da Warner e temos um belo sol iluminando as palavras doradas "Harry Potter and the Chamber of Secrets". Sim, esse, em minha opinião, é o título mais bonito de toda série. Mas vamos ignorar isso. Harry Potter estava novamente na casa de seus tios em seus últimos dias de férias. Enquanto seus tios novamente enchem seu saco, ele acaba por encontrar uma misteriosa criaturazinha em seu quarto: Dobby, um elfo-doméstico.
Bom, é claro que você se pergunta, o que diabos é um elfo-doméstico? Sem muito blábláblá, elfo-doméstico é um ser que é obrigado durante toda a sua vida a servir a alguém, cumprindo todas as obrigações e deveres dados pelos seus mestres. E elfos-domésticos só podem ser libertos caso seu dono lhe presenteie com uma roupa. E, bom, isso não é importante no momento, o que acontece é que Dobby avisa ao garoto para que ele não vá á escola de magia e bruxaria de Hogwarts em seu 2º ano, pois há coisas horríveis acontecendo. Pelo garoto não confirmar se faria ou não o que o elfo lhe pediu, este acaba lhe metendo numa encrenca com seus tios, que lhe tranca em seu quarto para que não fosse á escola para seu segundo ano. Que coisa, não? Mas acontece que seu amigo, Rony Weasley, acaba por vir buscá-lo junto aos sue irmãos Fred e Jorge, gêmeos numa Ford Anglia azul. Ele os leva até a casa deles, conhecida como Toca. Após uma breve apresentação aos Weasleys, somos levados á Travesa do Tranco, um local suspeito de onde vagam muitos bruxos das trevas. Daí revemos alguns velhos amigos e reencontramos a jovem Hermione Granger. Conhecemos Gilderoy Lokhart, que acaba por se tornar o novo professor de Defesa Contra as Artes das Trevas (se acostumem com a mudança, pois em cada filme teremos um novo professor para essa matéria azarada) e revemos o velho rival de Harry, Draco Foymal, digo, Malfoy. Conhecemos também seu pai, Lúcio Malfoy, muito parecido com o filho. Vamos então á estação de King's Cross da qual Harry e Rony perdem o trêm e são obrigados á irem á Hogwarts voando na velha Ford Anglia 
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